Questionar? Já é tempo
Zona Oeste do Município do Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2025
É hora de reflexão. Se a Ciência existe, existem cientistas por ela, e com eles, vêm as pesquisas. Estas, nos trazem a evolução e um mundo melhor, mais tech.
Pensar no que acontece no momento e a partir daí questionar, já é tempo?
A tecnologia tem que chegar para que possamos dominar certas dificuldades, controlarmos o ritmo da vida, enfrentarmos de frente endemias e epidemias, termos mais recursos e conforto.
Entretanto, tem que ser criado urgentemente, um aplicativo chamado SIMANCOL. Não é possível que os juízes de futebol passem toda a responsabilidade para o VAR, que os médicos troquem duas ou três palavras no máximo com o paciente, pois, a tecnologia lhe deu em chapas e ressonâncias o que precisava saber, não quero ficar conversando com uma máquina, quando tenho algum problema ou quero fazer uma reclamação e elas respondem o que foram programadas, porém, jamais o que perguntei. Não suporto mais pegar Uber e a todos instante o motorista parar com freadas bruscas, quase batendo em outro carro, porque está o tempo todo olhando o celular, gostava de ir ao correio levar minhas cartas, onde tudo estava escrito e explicado e recebia resposta da mesma forma. Hoje é uma sucessão de abreviações e siglas, que tenho a sensação de conversar com um gago ou fanho.
A “maquininha ou celular” deve ser para que dominemos tarefas e não, para que sejamos dependentes e até porque não “escravos”, pois, levamos horas e horas do dia, executando a mesma tarefa: apertando teclados ou telas.
Como ser romântico enviando flores da espécie “emoji”? Como dar pêsames de forma sincera, mandando uma tela preta? Era bom abrir um livro de receitas e fazer uma guloseimas. Agora, ficam um ou uma superchatos, repetindo numa tela, até de que forma temos que segurar na alça da panela. Como conseguir andar na rua, se vou pelo passeio, desviando de pessoas de cabeça baixa, olhando o celular? Se não bastasse isso, a tecnologia quadruplicou os golpes financeiros nos idosos. Sabe o que nos resta? kkkkk dá um like e curti. Leiam o texto, enquanto procuro um emoji, com carinha de otário.
(Arnaldo Menezes).